A origem histórica do dia da criança no Brasil e a influência da indústria dos brinquedos
Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo;
se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los enfileirados
em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem.
se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los enfileirados
em salas sem ar,
com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta brasileiro.
Há
várias datas comemorativas no Brasil. Algumas têm significado oriundo de uma
tradição religiosa cristã (Páscoa, Natal, Semana Santa), outras são laicas na
sua origem (ano novo, dia das mães, dia dos pais). Neste último grupo,
encontra-se o dia da criança.
Diversamente do que sucede com a festa natalina em dezembro, o
dia da criança não possui uma data de comemoração uniformizada no ocidente. Ela é variável conforme se trate de um país
ou outro. E varia também sua dimensão de importância junto ao folclore social
comemorável. Nos Estados Unidos, por exemplo, a sociedade prestigia muito mais
a festa do Halloween, ficando o dia
das crianças com pouca ou nenhuma repercussão. No Brasil é diferente, pois a comemoração
da data é fortemente estimulada pela mídia. O motivo é de uma obviedade
flagrante: as crianças têm um potencial consumidor impressionante, máxime
quando se trata de brinquedos.
Pois
foi a indústria dos brinquedos que fez com que o dia da criança passasse a
integrar o rol de datas comemorativas anualmente celebradas no Brasil. Na
verdade, a homenagem já existia desde 1924, época em que o então presidente da
República Arthur Bernardes baixou o decreto 4.867, para instituir oficialmente
o dia 12 de outubro como o dia da “Festa da Criança” em todo o território
brasileiro. Mas, como sói acontecer com determinações burocráticas sem respaldo
social, a data só existia no papel. Ninguém a levava a sério. A situação mudou,
contudo, na década de 1960, quando a indústria de brinquedos nacional investiu
pesadamente em propaganda, incentivando a comemoração. O sucesso da campanha
propagandística foi tão grande que chamou a atenção de toda a população para a
data. E assim o dia 12 de outubro ingressou no imaginário social: sob a
influência direta da indústria de brinquedos.
Uma proposta de comemoração do dia das crianças anti-indústria de brinquedos
A observação histórica acima é importante para revelar as
consequências de a indústria ter sido a responsável por introduzir a celebração
do dia da criança nas efemérides anuais do Brasil. A primeira consequência é a
total falta de significado humano da data: ninguém pensa em celebrar o dia da
criança como o dia de vindicar o respeito aos direitos dos infantes (alguém
duvida que eles estejam a ser cotidianamente violados?). A segunda consequência
é a de converter, como num passe de mágica, toda a comemoração em um anelo
consumista: dia da criança só é dia da criança se tiver brinquedo. Não sem
razão as propagandas veiculadas amplamente no período aludem à diversão e ao
prazer infantis em ambientações onde aparecem pequenos seres felizes cercados
de toda sorte de bugigangas. Naturalmente, o marketing visa a um duplo efeito: estimular
desde a mais tenra idade o impulso consumista ao passo que reforça o ideário de
uma sociedade de massas que associa, de maneira estúpida, paternidade/maternidade
com consumo. Não há como fugir: se um genitor opta em não dar presente ao filho
nessa data, a criança será de toda sorte achincalhada – muita vez na própria
escola, onde desde cedo se aprende que “ter o brinquedo mais legal” implica ser
um infante superior, visto que mais feliz. Além disso, os pais também sofrerão.
Mui provavelmente serão acusados de avaros (“Ele não compra presente para o
próprio filho!”), quando não de desalmados seres humanos sem coração (“Pai que
não dá brinquedo pro filho não ama”). E aqui entra um conceito de amor
altamente discutível: será que só é possível amar uma criança expressando o
sentimento com bens materiais? Será que não pode haver amor por gestos ou palavras?
Será que um abraço afetuoso e uma convivência amorosa não vale muito mais do
que uma boneca comprada às pressas na liquidação do shopping? E aquelas pessoas
que não podem comprar brinquedos? Como ficam? Acaso não amam seus filhos? Só há
amor na riqueza? Ou, por outras palavras, não existe amor na pobreza?
Eu poderia prosseguir em reflexões dessa ordem ao
infinito, agudizando o espírito crítico. Mas meu objetivo aqui é
outro. Apontei um cenário. Estou convicto de que, pela intrepidez da minha pena, não
hei de mudá-lo. Se me pus a expressar meu pensamento, defendendo que a
paternidade/maternidade são conceitos distintos - bem distintos, por sinal – do
consumo desbragado, tendendo muito mais para o afeto sincero, a prescindir de
manifestações materiais para atingir sua completude, fi-lo por amor à nobre
arte schopenhaueriana de argumentar. Não creio tenha forças para lutar,
sozinho, contra toda a sociedade brasileira que, não bastasse acatar o engodo
de uma comemoração forjada pela indústria, condena impiedosamente à execração
social aquele que não compactua com o moto mercadológico segundo o qual “no dia
das crianças, compre brinquedo”. E é por isso que evito expressar minhas ideias
em sociedade. Prefiro fazê-lo por escrito. Tenho o afã de encontrar naquele que
lê o que escrevo o interlocutor democrático, respeitador do debate civilizado de ideias, condição dificilmente encontrável nos debates orais travados entre os que andam a
transitar pelas ruas, cada vez mais povoadas de almas penadas pela mais
absoluta incapacidade de refletir sobre os seus próprios atos.
Assim, caro leitor, rendendo-me aos apelos consumistas que circundam o dia das
crianças, quero propor algo diverso do que costumamos ouvir por aí. A proposta é
a seguinte: se o dia das crianças pressupõe “ganhar presentes”, que tal se esse
“presente” fosse algo útil para a vida toda? Refiro-me a um objeto material (no
sentido de ser palpável), cujo entretenimento proporcionado não se cingiria apenas ao momento lúdico, mas permaneceria gravado na memória do infante por
toda vida? Que presente, ao fim e ao cabo, seria esse?
Um presente para a vida toda: livros, literatura infantil e algumas sugestões literárias para crianças
Diante
dos questionamentos propostos, no sentido de saber qual presente corresponderia à expectação de um entretenimento infantil superior no dia das crianças, vejo-me conduzido, de maneira invencível, a
uma única resposta: o livro. Livros são o melhor presente que alguém pode dar a
outrem. E essa afirmação vale, evidentemente, para pais e filhos. Já que temos de
aturar a imposição social de consumismo forçado no dia 12 de outubro, num
movimento torpe que conjuga o verbo “amar” indissociavelmente ao de “presentear”, que tal se o
presente a ser dado valesse para a vida toda? Um presente que proporcionasse
muitas horas de diversão, que estimulasse a imaginação pelo exercício da
leitura enquanto aperfeiçoa, paralelamente, o domínio da linguagem? Por todos esses atributos,
creio que presentear as crianças com livros seja uma demonstração digna
de afeto. Remete, pois, ao ato de amor de quem quer cuidar para a vida inteira –
e não apenas o gesto frio e maquinal do automatismo familiar que cumpre uma
convenção de efemérides ano após ano. Dar um livro de presente a uma criança
significa dar a ela a sabedoria necessária para viver.
Logicamente,
nem todo o livro há de servir qual presente para um infante. Houvesse recebido
dos meus pais, ainda criança, um livro complexo como “Ensaio sobre a cegueira”
de José Saramago, é provável que não tivesse entendido absolutamente nada (na
realidade, o perigo seria entender a narrativa e crescer atormentado com a
ameaça duma epidemia súbita de “cegueira branca”). Por isso, a literatura
reserva um espaço carinhoso aos escritores que escrevem livros para jovens.
Seja o público alvo infantil ou infantojuvenil, essas obras não podem ser
desprezadas na construção de uma formação sólida no campo das humanidades. E
tanto isso é verdade que até hoje me ponho a adquirir exemplares de clássicos
da literatura infantil. Não me causa nenhum desconforto ser flagrado a ler, por
exemplo, contos de fadas de Hans Christian Andersen ao lado da obra de Cees Nooteboom; ou deixar-me encantar pela
doçura de Alice e seu país de maravilhas, concebido por Lewis Carrol, depois de deitar os olhos na moderna poética neogrega de Konstantinos Kaváfis. Para um
amante incondicional da literatura como eu, toda história é sempre um barco a
navegar pelas águas plácidas da felicidade, do mais genuíno e sincero prazer.
Fundamentada
minha proposta de presentear os filhos com livros no dia das crianças, devo
advertir o leitor de que também não basta apenas a vontade de presentear. É
preciso considerar a escolha, de maneira criteriosa, até para que o rebento não
perca tempo de vida útil enquanto leitor. E acreditem: trata-se de um parâmetro
importante se se considerar que a vida é curta – curta demais, eu diria – para
dar conta da profusão de grandes obras à disposição dos que leem amiúde. Logo, não convém
perder tempo com maus escritores (no fundo, maus leitores também). É preciso considerar a urgência da juventude
em ter o seu “primeiro encontro” com os clássicos da literatura, como bem
observou, aliás, Ítalo Calvino (2007, p. 9):
Comecemos com algumas
propostas de definição.
1. Os clássicos são aqueles livros dos quais, em
geral, se ouve
dizer: "Estou relendo ... " e nunca "Estou
lendo ... ".
Isso acontece pelo menos com
aquelas pessoas que se consideram "grandes leitores"; não vale para a
juventude, idade em que o encontro com o mundo e com os clássicos como parte do
mundo vale exatamente enquanto primeiro encontro.
Desse modo,
embora eu não tenha filhos (já houve quem me acusasse de “playboy” da
literatura por conta disso, mas ilidi as acusações do vulgacho ao recordar a paternidade
afetuosa que dedico aos meus instrumentos musicais), dada a minha experiência de
leitor com pouco mais de um quarto de século de vida, gostaria de recomendar
aos pais alguns autores que, segundo entendo, são excelentes para estimular o
gosto pela boa literatura e estão à disposição no mercado livreiro nacional. Ei-los:
1)
Monteiro
Lobato: impossível iniciar uma lista de autores recomendáveis para crianças
sem mencionar o nome do grande fabulista brasileiro. No início do século XX, a
criatividade extraordinária de Lobato fê-lo criar o famoso “sítio do picapau
amarelo” e suas inesquecíveis personagens: Emília, Narizinho, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia,
Cuca, Saci etc. No mercado
brasileiro, a editora Globo relançou a obra infantil de Monteiro Lobato em
lindas edições ricamente ilustradas por nomes como Paulo Borges, Camilo Riani, Luiz
Maia, Elisabeth Teixeira etc. Se possível, recomendo adquirir as caixas “Monteiro
Lobato Infantil”, “Monteiro Lobato Conta Outra Vez” e “Monteiro Lobato em
Quadrinhos” – todas dignas de cuidadoso trabalho editorial.
2)
Ziraldo:
eis um nome de um cartunista e chargista de grande importância no movimento de
resistência à ditadura militar brasileira, especialmente pelo seu trabalho no periódico
O Pasquim. Na década de 1980, Ziraldo
lançou o seu maior sucesso editorial: O
Menino Maluquinho. E esse foi um dos personagens que mais marcou minha
infância, já que eu lia o gibi regularmente ao lado das histórias em
quadrinhos do Homem-Aranha e dos dramas dos mutantes dos X-Men. Na infância, eu
sempre me identifiquei com o arquétipo transgressor-contestador-iconoclasta do menino maluquinho
e sua paixão pela espirituosa Julieta (descrita como uma menina bastante inteligente),
muito mais do que com as histórias da Turma da Mônica de Maurício de Souza –
outro grande quadrinhista infantil. Além disso, como eu passei quase toda a minha
infância escrevendo e desenhando histórias em quadrinhos (foi na adolescência
que eu passei a estudar música), o traço de Ziraldo influenciou-me muito, quase
tanto quanto o do espanhol Sergio Aragonés, que é meu cartunista favorito. Recomendo adquirir, obviamente, o livro O Menino Maluquinho e os demais livros
da série, como A Panela do Menino
Maluquinho, Uma Menina Chamada
Julieta, além dos livros da coleção A
Turma do Pererê. A propósito: numa parceria entre as editoras Saraiva e
Melhoramentos, está à venda o “Kit Ziraldo”, em comemoração aos 80 anos do autor,
contendo a 100ª edição de O Menino Maluquinho e o Almanaque Ziraldo. É
simplesmente imperdível! Por óbvio, já encomendei o meu.
3)
Antoine
de Saint-Exupéry: o francês era piloto. Não surpreende, portanto, que tenha
criado uma das mais belas fábulas envolvendo o diálogo entre um aviador e um
principezinho. O Pequeno Príncipe é o
retrato infantil do dilema adulto de crescer insensivelmente, captado nas conhecidas
palavras de Goethe: “O homem deseja tantas coisas e, no entanto, precisa de
tão pouco”. Obra universal e obrigatória, O
Pequeno Príncipe já se encontra em sua 48ª edição no Brasil e é publicado
pela editora Agir.
4)
James
Matthew Barrie: ele foi o criador daquela história de quem todo mundo
já ouviu falar, mas nunca ninguém leu o livro. Trata-se da história de Peter
Pan, o menino que não queria crescer, e das demais personagens que o cercam: Wendy,
Sininho, Capitão Gancho. Graças ao cinema (e à obsessão infantil de Michael
Jackson com seu rancho Neverland),
são figuras muito populares. Nada melhor, então, que ler a história de Peter e Wendy, o título do original
escrito pelo escocês J. M. Barrie. Publicado em 1911, o livro de Barrie ganhou
este ano duas excelentes edições no mercado brasileiro. A primeira (Peter Pan – edição definitiva, comentada e
ilustrada, 2012) faz parte da (excelente!) coleção de clássicos comentados da editora
Zahar, conta com tradução de Júlia Romeu, apresentação de Flávia Lins e Silva e
notas de Thiago Lins. A segunda (Peter e
Wendy, 2012) saiu recentemente pela Cosac Naify, editora que é sinônimo
da mais alta qualidade editorial no Brasil. A versão da Cosac manteve o título
original de Barrie, foi traduzida por Sérgio Flaksman, conta com posfácio do
germanista estadunidense Jack Zipes, quarta capa assinada pela atriz Denise
Fraga e é ilustrada lindamente por Guto Lacaz. É volume de luxo, é caro, mas
custa muito menos do que um aparelho de celular smartphone ou uma boneca da Barbie que fala, canta e dança, em inglês e com legendas, tudo ao mesmo tempo.
5)
Die
Brüder Grimm: os irmãos Jacob Ludwig Carl Grimm e Wilhelm Carl Grimm, mais conhecidos como "Os irmãos Grimm", entraram para a história da
literatura com seus dois volumes de contos. Mas “seus” é possessivo de força
de expressão. Na verdade, a obra era a consequência de um trabalho portentoso
de pesquisa que os irmãos levaram a efeito na Europa do século XIX,
especialmente na cidade de Hanau, situada em Hessen, um dos dezesseis Länder da Alemanha. Coube aos irmãos
Grimm compilar as histórias de “contos de fadas” que circulavam no plano da
estrita oralidade, convertendo-as para o plano da linguagem escrita. O
resultado veio com a publicação, respectivamente em 1812 e 1815, dos dois volumes
de Kinder-und Hausmärchen (KHM oder Grimms Märchen), que a editora Cosac Naify coloca, no mês de outubro, à disposição
dos leitores brasileiros com o título de Contos maravilhosos infantis e domésticos (2012). A qualidade da edição dispensa comentários: a tradução
direta do alemão ficou com Christine Röhrig, a apresentação sob a
responsabilidade do germanista e crítico literário Marcus Mazzari, além das ilustrações
do gravurista pernambucano J. Borges. É obra indispensável na biblioteca de qualquer
leitor, seja criança ou adulto. Basta recordar que histórias como a de “Bela Adormecida” (Dornröschen), "Chapeuzinho Vermelho" (Rotkäppchen), “João e Maria” (Hänsel und Gretel), “Rapunzel”, "Cinderela" (Aschenputtel) e “Branca de Neve” (Schneewittchen) saíram desses volumes
de contos. Detalhe é que a Cosac Naify preparou duas versões do livro: uma dita
“convencional”, em brochura, com luva de papel cartão e preço mais baixo (eu disse preço mais baixo, e não preço barato!), e
outra dita “especial e limitada”, de luxo, com capa dura, revestida com tecido e luva em material
transparente e impressão em serigrafia. Esta última terá tiragem de apenas
700 exemplares (e o dobro do preço da primeira, ou seja, caríssima!). Obviamente, como todo bom bibliofílico
apaixonado por literatura alemã, já acionei alguns contatos e encomendei o meu
junto à editora em São Paulo antes mesmo do lançamento oficial. Restam, portanto, apenas 699 exemplares.
6) Henrique Pinto: foi o maior professor brasileiro de violão em todos os tempos (em minha opinião, sua pesquisa didática equivale em importância a de Frederick Noad na Europa). Graças aos livros do seu conhecido curso de "Iniciação ao Violão", milhares de estudantes, incluindo a mim, puderam iniciar-se nos estudos da técnica violonística erudita. Cito-o como uma sugestão peculiar aos pais cujos filhos estejam dispostos a estudar música e, em particular, o violão erudito. Henrique Pinto escreveu um livro único, adotado em vários conservatórios da Europa, chamado de "Ciranda das 6 cordas: iniciação infantil ao violão", publicado pela editora Ricordi. Trata-se de um autêntico método de estudos violonísticos para crianças, muito útil para quem está a começar sua alfabetização musical na leitura das partituras e a desenvolver a coordenação motora necessária para a execução das peças no instrumento. Como Henrique Pinto faleceu em 2010, esta é também uma forma de homenagear o professor que tanta contribuição deu à educação musical no Brasil - incluindo a das crianças.
Essas
foram, assim, algumas obras que eu indico aos pais que desejem ver seus filhos
iniciados na nobre arte literária. Alguém poderia objetar que sou mui jovem para arvorar-me em tutor de leituras de outrem; aos incrédulos responderia que tudo o que peço é um voto de confiança do leitor. Além disso, ainda que eu viesse a indicar outras centenas de
obras que li e recomendo, tal seria demonstração desnecessária de pedantismo e fugiria ao propósito que me animou a escrever neste 12 de
outubro. E qual foi mesmo esse propósito? Simples. Lembrar que, no dia das
crianças, também é possível ser feliz com um tipo “especial” de brincadeira (a leitura)
e seu respectivo brinquedo (o livro). Só que o livro não é um presente
qualquer. A sabedoria que ele proporciona vale para a vida toda. Então, dê um livro ao seu filho! Garanto que ele será o melhor dos presentes que se pode dar a uma criança.
REFERÊNCIAS
CALVINO,
Ítalo. Por que ler os clássicos. Tradução
de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 279 p.